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quinta-feira, 23 de abril de 2015

JEREMIAS DA ROCHA NOGUEIRA, FUNDADOR DE O MOSSOROENSE

Jeremias da Rocha Nogueira (24/03/1844 – 29/06/1881), filho de Floriano da Rocha Nogueira e de Anna Rodrigues Braga, a ANNA FLORIANO, um maçom que defendida os interesses do Partido Liberal. Na história do jornalismo brasileiro, está catalogado entre os três mais antigos do País e o quarto da América Latina em circulação. A partir de hoje, o jornal apresenta um novo visual, com o aperfeiçoamento da equipe e a reformulação de um projeto gráfico implantado há um ano e que objetiva tornar uma leitura mais fácil e dinâmica, que vai proporcionar também um maior número de informações. Um dos quatro jornais mais antigos do País, primeiro é o Diário de Pernambuco, fundado a 7 de novembro de 1825, o segundo é o Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, fundado a 1º de outubro de 1827; e o terceiro é o Monitor Campista, da cidade do Goitacaz-RN, fundado a 4 de janeiro de 1834, o quarto da América Latina e o mais antigo do Rio Grande do Norte, em circulação. Porém, não foi o primeiro jornal potiguar, e sim, o primeiro norte-rio-grandense foi O NATALENSE, fundado a 2 de setembro de 1832, posteriormente vários outros jornais foram fundados, porém, todos extintos.
Como diário, o jornal se encontra em sua 5ª fase, desde a fundação no dia 17 de outubro de 1872, pelo advogado provisionado Jeremias da Rocha Nogueira, auxiliado por José Damião e Ricardo Vieira quando então se chamava apenas Mossoroense, e se dispunha a defender a ideologia abolicionista do Partido Liberal.
O jornal nasceu como semanário, com quatro páginas, no fim do chamado primeiro período do jornalismo brasileiro, que se estendeu de 1808, com o surgimento da Gazeta do Rio de Janeiro, fundado a 10 de setembro de 1808, pertencente ao governo monárquico, e do Correio Braziliense ou Armazém Literário, de Hipólito da Costa, cujo primeiro número foi impresso a 1° de julho de 1808, em Londres e circulou até o ano de 1880.


A grande parte dos editoriais publicados na primeira fase do centenário jornal que se estendeu até 1876 tinha como alvo os conservadores. Um desses textos, assinado por José Damião, com o pseudônimo de "Velho da Montanha", atacava o bispo da região chamando-o de celerado e o vigário mossoroense de fingido e subserviente.
No primeiro número, tinha em seu frontispício a marca de "Semanário, político, comercial, noticioso e literário", o manifesto aberto com versos do poeta T. Ribeiro já apresentava suas intenções.
A partir do número 28, de 26 de abril de 1873, que O Mossoroense passa a adotar em sua linha editorial a famosa inscrição: "Semanário, político, comercial, noticioso e antijesuítico", mantida até 8 de novembro do mesmo ano.
Na edição de 2 de fevereiro de 1874, O Mossoroense já é "Órgão do Partido Liberal de Mossoró - Dedicado aos interesses do município, da província e da humanidade em geral".

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É PRECISO SABER USAR DA LIBERDADE. COM ELA CENSURAMOS OU APLAUDIMOS O QUE DEVE SER CENSURADO E O QUE DEVE SER APLAUDIDO. MAS NÃO PODEMOS ABUSAR DESSE PRIVILÉGIO PARA ASSUMIR ATITUDE QUE NÃO CONDIZEM COM A CIVILIDADE OU COM A DECÊNCIA. VERIFICAMOS QUE A IMENSA MAIORIA DOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO PERTENCEM A GRUPOS POLÍTICOS, DAÍ AS "INFORMAÇÕES" NA MAIORIA, NÃO POLÍTICAS E SIM, POLITIQUEIRAS, OU SEJA, UM GRUPO QUERENDO DERROTAR O OUTRO. É UMA VERGONHA! QUEM ESTÁ NA SITUAÇÃO, O POLÍTICO PODE SER O PIOR DO MUNDO, MAS PARA EMPREGADO ELE É O DEUS DA TERRA; NO LADO DA OPOSIÇÃO, O RADIALISTA OU JORNALISTA PASSA PARA A POPULAÇÃO QUE O GOVERNO NÃO FAZ NADA, PORÉM, NO INSTANTE QUE O PODER EXECUTIVO PASSA A INVESTIR NO TAL MEIO DE COMUNICAÇÃO, ATRAVÉS DE PROPOGANDA OU DAR UM CARGO COMISSIONADO AO DONO, AÍ, LOGO JORNAL, A EMISSORA E A TELEVISÃO MUDA O DISCURSO. DAÍ, COMO FICA O COMUNICADOR QUE ANTES FALAVA MAL DE TAL POLÍTICO, TER QUE PASSAR A ELOGIÁ-LO!!!