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quinta-feira, 23 de abril de 2015

JORNAL O MOSSOROENSE COMPLETA 143 ANOS DE HISTÓRIA E INFORMAÇÃO

1º NÚMERO DE O MOSSOROENSE,  EM 17 DE OUTUBRO DE 1872
Velho na idade, jovem nas ideias. Hoje, o jornal O Mossoroense com 143 anos de história e informação, mantendo a vitalidade, energia e espírito crítico que marcaram a sua fundação, em 17 de outubro de 1872, por Jeremias da Rocha Nogueira. Tendo a verdade como seu principal compromisso, o terceiro periódico mais antigo do Brasil ainda em circulação nasceu como semanário de quatro páginas, como uma resposta ao acirramento político entre liberais e conservadores que existia na cidade.
A eleição de 7 de setembro de 1872 foi o estopim da guerra que fez surgir, em 17 de outubro seguinte, o jornal O Mossoroense. O pleito era para a escolha de vereadores e juízes de paz. Após a votação, o padre Antônio Joaquim Rodrigues, líder dos conservadores, levou as urnas para serem apuradas no interior da igreja. Capangas armados de porrete e punhal posicionados nas portas do templo impediram a entrada de adversários. 
As máquinas e o material tipográfico da primeira fase do O Mossoroense foram comprados em Recife. A linha adotada pelo jornal, que tinha também como redatores José Damião de Souza Mello, um dos chefes liberais, e Ricardo Vieira do Couto, refletia não apenas o pensamento liberal ou as características da época, era a marca do espírito combativo de Jeremias da Rocha Nogueira. 
O encerramento da primeira fase se deu por problemas financeiros que obrigaram Jeremias a vender o prelo principal ao coronel Antônio Soares Macedo, para impressão de O Brado Conservador, em Assú. O restante dos equipamentos gráficos, com a morte de Jeremias, em 1881, foi enterrado por José Damião no quintal de sua casa, na antiga Rua das Flores, hoje Bezerra Mendes, e resgatado cerca de 30 anos depois. 
A partir da década de 1970, o jornal começou a investir em equipamentos mais modernos, adquirindo a Marinoni, máquina que revolucionou o processo de impressão na época. Logo depois veio o computador gráfico, em seguida o sistema de fotomecânica e finalmente os computadores a laser.
Ao longo de 141 anos, O Mossoroense enfrentou muitos obstáculos. Teve que fechar suas portas em diferentes momentos, como em 1984, fato esse lamentado até mesmo pelo jornal O Estado de S. Paulo, em sua edição do dia 6 de maio daquele ano. A reabertura do periódico aconteceu em 1985, quando o médico Laíre Rosado Filho, diretor-presidente desde então, recebeu as ações do primo Rosado Cantídio e fez com que, após a enchente daquele ano, O Mossoroense voltasse a circular, desta vez dirigido por Eder Andrade de Medeiros, que permaneceu na função até 1987.
"O jornal O Mossoroense representa para a cidade sua página diária. É através desse periódico que a cidade conta a sua história. Todos os grandes feitos dos últimos 141 anos estão registrados através do jornal fundado por Jeremias da Rocha Nogueira, que, apesar de tudo, continua com vigor, caracterizando-se como uma verdadeira escola de jornalismo, por onde passaram grandes nomes. Importante destacar que o acervo do jornal está disponível para pesquisa no Museu Histórico Lauro da Escóssia", declara o historiador Geraldo Maia.
O Mossoroense sempre foi e continua sendo modelo para os demais. Foi a partir do centenário , na década de 1980, que surgiu a primeira coluna voltada para o público teen, denominada "Pão com Cocada". Pelo periódico, passaram colunistas como Diran Amaral, Rafael Negreiros e Gomes Filho, entre muitos outros. Hoje, o jornal mantém em sua equipe nomes como Cid Augusto, diretor de redação; Márcio Costa, editor-chefe; Emery Costa, colaborador; Adriana Morais, editora de cotidiano; Sérgio Oliveira, editor de esportes; Bruno Barreto, editor de política; Paulo Walter, editor de polícia; e Luciano Lellys, fotógrafo que há 26 anos registra as imagens presentes nas páginas do jornal.
"O jornal, para mim, é mais do que um local de trabalho, é uma verdadeira família. Através do jornal, consegui meu reconhecimento profissional, ocupando novos espaços, com fotos publicadas em uma revista na Espanha, por exemplo", aponta Luciano Lellys.
FONTE - O MOSSOROENSE

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É PRECISO SABER USAR DA LIBERDADE. COM ELA CENSURAMOS OU APLAUDIMOS O QUE DEVE SER CENSURADO E O QUE DEVE SER APLAUDIDO. MAS NÃO PODEMOS ABUSAR DESSE PRIVILÉGIO PARA ASSUMIR ATITUDE QUE NÃO CONDIZEM COM A CIVILIDADE OU COM A DECÊNCIA. VERIFICAMOS QUE A IMENSA MAIORIA DOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO PERTENCEM A GRUPOS POLÍTICOS, DAÍ AS "INFORMAÇÕES" NA MAIORIA, NÃO POLÍTICAS E SIM, POLITIQUEIRAS, OU SEJA, UM GRUPO QUERENDO DERROTAR O OUTRO. É UMA VERGONHA! QUEM ESTÁ NA SITUAÇÃO, O POLÍTICO PODE SER O PIOR DO MUNDO, MAS PARA EMPREGADO ELE É O DEUS DA TERRA; NO LADO DA OPOSIÇÃO, O RADIALISTA OU JORNALISTA PASSA PARA A POPULAÇÃO QUE O GOVERNO NÃO FAZ NADA, PORÉM, NO INSTANTE QUE O PODER EXECUTIVO PASSA A INVESTIR NO TAL MEIO DE COMUNICAÇÃO, ATRAVÉS DE PROPOGANDA OU DAR UM CARGO COMISSIONADO AO DONO, AÍ, LOGO JORNAL, A EMISSORA E A TELEVISÃO MUDA O DISCURSO. DAÍ, COMO FICA O COMUNICADOR QUE ANTES FALAVA MAL DE TAL POLÍTICO, TER QUE PASSAR A ELOGIÁ-LO!!!